Não esperem coerência e coesão em meus textos. As ideias aqui expressadas por mim, se dispõem de modo prolixo, com sentido e articulação que só eu percebo ninguém mais. contudo, não descarto a possibilidade de que, eventualmente, alguns de vocês possam concordar ou discordar delas. Afirmo, portanto, que este blog é uma tentativa minha de organizar e saber a quantas andam meu confuso pesamento, muitas vezes irônico e tantas outras cáustico.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

O Retrato de Dorian Gray - o filme

Embora não tenha lido o livro ainda, mas vou ler, vi o filme para ter uma reles noção.

Assumo todos os riscos do que busco. Os mestres são apenas facilitadores, não delego a eles o direito de decidir por mim. Mesmo que a liberdade seja apenas uma quimera, ainda assim, não abro mão dela. Quero andar lado a lado, mesmo não tendo o mesmo conhecimento ou a ingenuidade da juventude, para imprimir em minha alma, escolhas de outrem. Quero as minhas próprias. Talvez por não ter mais a juventude do jovem Dorian e nem o desejo de fixá-la no corpo, talvez, e só talvez por isso, não tenha sucumbido minha alma a prisão da Hybris, temida até pelos deuses gregos, da desmedida, do excesso e do total descontrole sobre si. Mas me entreguei a tentação e não me arrependo sequer por um momento. Vivi tudo o que queria viver, com quem escolhi. E se tivesse que repetir, o faria de novo. Pois também acredito que aqueles que vão além da superfície, vão por sua conta e risco.

A outra lição que Henry ensinou a Dorian, também sigo, sempre procuro novas sensações. Não tenho quadro que possa sofrer fisicamente as consequências de meus atos. O que eu tinha, realmente, já foi incinerado, quando encomendei uma nova moldura. Mas estou viva e muito viva e, minha alma, ainda, quase intacta, porque ninguém passa pela existência incólume, só os que não viveram. De fato, o esplendor da existência é terrível, porque é difícil de comportá-la plenamente. O infinito é angustiante, amedrontador.

Abaixo, exponho algumas frases ditas no filme e que eu gostei. o ponto de interrogação é problema de configuração rssssss

Filme: “O Retrato de Dorian Gray” – 27 – 10 – 2011
Extras
Sobre interpretar Dorian Gray
BEN BARNES
As críticas do filme original diziam ser impossível interpretar Dorian Gray. Era um quadro em branco. Barnes diz que Dorian Gray é descrito no livro como um Stradivarius (dado o seu pontencial, é muito bonito e tudo o que o outro intentar fazer com ele, o resultado será sempre muito bom) [quer seja para o bem ou para o mal]. e um potencial de um Stradivarius”.

Do Livro para o Filme
Segundo Ben Barnes, nas outras adaptações, o foco da história não é o Dorian. O foco é o mundo e o que aconteceu a ele, as coisas que ele faz, ao invés de como ele se sente ou como suas ações e seu passado passam a mudá-lo como pessoa.

Redenção¿ Ele estará perdido para sempre¿ ou há a possibilidade de ele mudar de uma forma positiva¿

Música: é belíssima, de uma melodia sombria, melancólica e extremamente vigorosa.

Henry: “Não existe vergonha no prazer Sr. Gray, o homem deve ser feliz. Mas a sociedade quer que ele seja bom, e quando ele é bom, raramente ele é feliz, mas quando se é feliz é sempre bom”

“A vida é um momento e não há futuro.”

“Somente coisas sagradas vale a pena serem tocadas. Todo o impulso que reprimimos nos envenena”

“o casamento torna uma vida de ilusões absolutamente necessária. Consciência é só um nome educado para a covardia. Nenhum homem civilizado se arrepende do prazer. A única maneira de se livrar de uma tentação é se entregando a ela. Sempre procure novas sensações Dorian. Não se prive de nada Dorian”

“Será que Henry acredita em tudo o que diz¿”

“senti o esplendor de cada momento, o esplendor da existência que é terrível, afiado como uma lamina, esse desespero prover, tocar-me.... querido Henry ensinou-me que a vida deve queimar como uma chama forte, sua luz não me cega, nem seu calor me queima, eu sou a chama Henry, eu sou a chama de Deus”

“Prazer é diferente de felicidade. Algumas coisa são preciosas justamente porque não duram. Aqueles que vao alem da superficie vao por sua conta e risco”

4 comentários:

  1. Comigo aconteceu o contrário rs: já li o livro - maravilhoso, wildemente maravilhoso! - e ainda não conheço o filme. Devido a sua indicação, já consegui o filme e em breve comento. Valeu a indicação!

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    1. Carlos, agora é que eu estou lendo o livro, só o prefácio me desnorteou completamente.

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  2. Um filme muito sexy em geral, é uma adaptação interessante para mim faz-me lembrar de uma nova série chamada Penny Dreadful que leva esses personagens clássicos como Dorian Gray e Frankenstein que o torna mais interessante.

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    1. Olá Sofia, eu outro dia também vi uma chamada dessa série, vou dar uma olhada. Obrigada pela dica e pela visita.

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